Quando se foram também os médicos e suas
máquinas inúteis, ficamos sós: a Morte (ou foi Deus?)
o meu amado e eu...Enterrei o rosto na curva do seu ombro
como sempre fazia,disse as palavras de amor que
costumávamos trocar.
O silêncio dele era absoluto: seu coração emudecido
e o meu, varados por essa dourada foice.
Por onde vou deixo o rastro de um sangue denso
e triste que não estancará jamais.
lya luft
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